Diário de Bordo – Aquilo que levamos de Gramado


Depois de tantas coisas boas, já na noite de segunda-feira, bateu um clima de despedida, saudades antes mesmo de voltar para casa. Como despedir de um lugar tão lindo? Meu Deus, os dias passaram tão rápido que nem vimos.
Já tínhamos planejado um dia dedicado à Gramado. Depois de focarmos nossos primeiros dias em cobrir o festival, pensamos em não o deixar de lado, mas colocá-lo em segundo plano e apresentarmos para vocês o “pedacinho do paraíso”, como chamou a atriz Eva Wilma durante seu discurso na noite de abertura do festival de cinema de Gramado.
É tudo tão lindo que nem sabíamos por onde começar. A parte da manhã dedicamos ao debate do filme “Colegas”, que reuniu a imprensa e resultou em algumas entrevistas muito legais como a dos protagonistas do filme e do diretor Marcelo Galvão. Na sala de imprensa terminamos o que era necessário e fomos para a rua. Finalmente conheceríamos Gramado, passearíamos por Gramado, tiraríamos muitas fotos, entrevistaríamos os moradores e mostraríamos para vocês o que é a cidade que os carros param para você passar.
Infelizmente nossos planos não puderam se concluir, um incidente tirou todo o clima da equipe. Uma câmera fotográfica simplesmente sumiu, nossa procura não deu em nada, voltamos para casa sem ela, o que gerou um grande desconforto para todos da Expedições ICA.
Mas, voltando ao último dia em Gramado. À noite até que nos preparou uma surpresa bem bacana. Conversamos bastante com um crítico de cinema, o que com certeza acrescentou algo no conhecimento sobre cinema de cada um. Em seguida, fomos para uma festa da equipe do filme “Insônia”. Uma festa que incluía a imprensa, diretores e atores dos longas e curtas exibidos durante o festival, convidados, dentre outros. Os diretores Matheus Souza e Marcelo Galvão e a triz Juliana Didone são algumas das pessoas que estavam na festa. Foi mais uma experiência muito construtiva para a equipe do Expedições ICA, conhecemos muita gente da imprensa e fizemos muitos contatos com pessoas ligadas ao cinema e a mídia.
Que pena! Era nossa última noite em Gramado. No dia seguinte, acordamos cedo e nos despedimos daquela cidade que confirmamos ser o “pedacinho do paraíso”.  

por Bárbara Andrade

Passar cinco dias em Gramado e participar do Festival de Cinema me fez entender a magia cênica daquele lugar. Não que tudo seja uma mentira. Não mesmo! A arquitetura e o clima da cidade é tão aconchegante que mais se assemelha a um filme, a uma novela do que propriamente a vida real. Soma-se a isso o glamour do evento, as pequenas-grandes produções do cinema brasileiro e, claro, famosos e o tapete vermelho.

Me alertaram de que a cidade só permanece assim durante os festivais, que ajudam a promover a fama do lugar, como sendo um recanto de cultura e beleza. Isso faz lembrar dos espetáculos circenses. Eles chegam e trazem vida a um local. Porém, o tempo de permanência é breve, e a lona que hasteada traz alegria, ao ser baixada, traz despedida. No caso de Gramado, sabemos que em todos anos, festivais como o de Cinema e Publicidade, além de épocas festivas como Páscoa e Natal, fazem do lugar uma vila de encanto.

O melhor disso tudo é saber que a cidade se reinventa. As emoções que vivi durante o 40º Festival de Cinema de Gramado serão transformadas, pois novos filmes virão, novas instigações despertarão e novos holofotes comporão um novo espetáculo. E, para isso, não é preciso ser jornalista, nem mesmo produtor de cinema. Há apenas que ser amante da arte. Amante do cinema.

É preciso também ter imaginação. Oras! Cada um deve ser protagonista da sua própria história. O cenário já está armado. A cidade é o cenário. Ela que eleva a sétima arte à fantasia da realidade. A vocação de Gramado para o cinema nada tem a ver com o muito bem organizado evento, e sim com o seu talento para bons enquadramentos de serras, casas, praças, ruas e jardins, além das habilidades de seus atores, com um sorriso e gentileza sempre prontos.

por Felipe Bueno

Nossos últimos dias em Gramado foram marcados com uma mistura de alegria e tristeza.
Alegria, pois, todos ficaram muito satisfeitos com o resultado do trabalho, e com a certeza de que aprendemos e nos aperfeiçoamos para ser ainda melhor em qualquer outra cobertura. Ainda, tomei essa viagem como um presente, com todos os colegas da imprensa que conversei mesmo alguns já sendo veteranos do festival, a opinião era ímpar: “Gramado é uma terra mágica!”.
Tudo era de alguma forma envolvente. A atmosfera que se criou em minha volta naquela cidade, as pessoas, o intercâmbio de ideias trocadas, as risadas, o café da manhã, a expressão de alegria ao encontrar alguém da turma quando saía de um debate e dizia: “Incrível né?”. Simples, bonito, leve e mágico.
Senti falta das pessoas que cotidianamente estão ao meu lado, mas em especial dos meus amigos do BINGO. Tudo lá respira vocês de alguma forma. Seja o prazer pelas pequenas coisas, seja gentileza das pessoas, seja a linguagem audiovisual ou até mesmo a facilidade em ser amigo. Bonito, sentir vocês em cada pedacinho desta cidade.
Em nosso último dia, havíamos feito um planejamento mais light, longe da cobertura cheia que tivemos nas últimas horas. Pensamos em passear por Gramado, comprar nossos presentes tão encomendados, e até filmar. É, estamos na capital do cinema nacional daquela semana, então a ideia era produzir algo, mesmo que de brincadeira, para conversar com ideia do projeto.
Foi então que roubaram a câmera fotográfica modelo profissional que estava conosco, aquilo realmente mexeu com a nossa tarde. A polícia de Gramado foi extremamente solícita nos dando todo o suporte necessário que poderiam, os policiais se comportavam como se não tivessem acostumados com esse tipo de ocorrência.
Infelizmente não estava em nossos planos esse fim de viagem, mas tenho fé e certeza que ainda vamos conseguir recuperar este equipamento.
Nos despedimos de Gramado levando na bagagem não só as reportagens realizadas, os vídeos e fotografias registradas, mas com as boas lembranças na memória. Me vem a cabeça o momento de quando estávamos retornando, bem diferente da ida, onde tinha muita conversa, empolgação e expectativa. A volta foi silenciosa, quase que uma introspecção mesmo, todo mundo estava de alguma forma refletindo, e tenho certeza que vamos conduzir nosso futuro e nossas escolhas, a partir de agora, de outra maneira.

por Natália Alvarenga

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Premiação

Foto: Divulgação

A última noite do festival de cinema de Gramado foi de muitas boas surpresas e premiações.

Já em Belo Horizonte, nossa equipe acompanhou categoria a categoria a entrega dos Kikitos aos ganhadores desta edição.

São eles:

CURTA-METRAGENS
Melhor desenho de som
Entrega: Fernanda Moro
Vencedor: Gabriela Bervian / Casa Afogada

Melhor Trilha Musical
Entrega: Fernanda Moro
Vencedor: Marcos Azambuja / Funeral à Cigana

Melhor Direção de Arte
Entrega: Fernanda Moro
Vencedor: Iara Noemi e Gilka Vargas / Casa Afogada

Melhor Montagem
Entrega: Fernanda Moro
Vencedor: Di Melo – O Imorrível / Gustavo Forte Leitão

Melhor Fotografia
Entrega: Fernanda Moro
Vencedor: Bruno Polidoro / Casa Afogada

Melhor Roteiro
Entrega: César Troncoso
Vencedor: Marcelo Matos de Oliveira / Menino do Cinco

Melhor Atriz
Entrega: César Troncoso
Vencedor: Sabrina Greve / O Duplo

Melhor Ator
Entrega: César Troncoso
Vencedor: Thomas Vinícius de Oliveira e Emanuel de Sena/ Menino do Cinco

Prêmio Especial do Júri
Entrega: César Troncoso
Vencedor: A mão que Afaga / Gabriela Amaral Almeida

Melhor Filme Júri Popular
Entrega: Jorge Mautner
Vencedor: Menino do Cinco / Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira

Melhor Diretor
Entrega: César Troncoso
Vencedor: Gilson Vargas / Casa Afogada

Melhor Filme
Entrega: César Troncoso
Vencedor: Menino do Cinco / Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira

Prêmio Canal Brasil – Melhor Filme
Entrega: Rodrigo Fonseca
Vencedor: Menino do Cinco / Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira
 
LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO

Melhor Fotografia
Entrega: Ingra Liberato
Vencedor: Boris Peters e Larry Peters/ Leontina

Melhor Roteiro
Entrega: Ingra Liberato
Vencedor: Eduardo del Llano Rodríguez / Vinci

Melhor Ator
Entrega: Ingra Liberato
Vencedor: Jorge Esmoris / Artigas, la Redota

Menção honrosa
Vencedor: Daniel Fernández e Mariana Pereira, pela direção de arte de “Artigas, la Redota”(Uruguai)

Menção honrosa
Vencedor: Luciano Supervielle, pela trilha de “Artigas, la Redota”(Uruguai)

Menção honrosa
Vencedor: Osvaldo Montes, pela trilha de “Vinci”(Cuba)

Melhor Filme Júri Popular
Entrega: Ingra Liberato
Vencedor: Artigas, la Redota / César Charlone

Melhor Diretor
Entrega: Ingra Liberato
Vencedor: César Charlone / Artigas, La Redota

Melhor Filme
Entrega: Ingra Liberato
Vencedor: Artigas, la Redota
 
JÚRI DA CRÍTICA
 
Melhor Curta-metragem
Entrega: Mônica Kantiz
Vencedor: Menino do Cinco / Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira

Melhor Longa Estrangeiro
Entrega: Mônica Kantiz
Vencedor: Artigas, la Redota / César Charlone

Melhor Longa Brasileiro
Entrega: Mônica Kantiz
Vencedor: O som ao redor / Kleber Mendonça Filho

LONGA-METRAGEM BRASILEIRO

Melhor Desenho de Som
Entrega: Daniela Escobar
Vencedor: Kleber Mendonça Filho e Pablo Lamar / O Som ao Redor

Melhor Trilha Musical
Entrega: Daniela Escobar
Vencedor: André Abujamra / Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!

Melhor Direção de Arte
Entrega: Daniela Escobar
Vencedor: Zenor Ribas / Colegas

Melhor Montagem
Entrega: Daniela Escobar
Vencedor: Leyda Napoles / Jorge Mautner – o filho do holocausto

Melhor Fotografia
Entrega: Daniela Escobar
Vencedor: Gustavo Hadba / Jorge Mautner – o filho do holocausto

Melhor Roteiro
Entrega: Daniela Escobar
Vencedor: Pedro Bial / Jorge Mautner – O Filho do Holocausto

Melhor Atriz
Entrega: Daniela Escobar
Vencedor: Fernanda Vianna / O Que Se Move

Melhor Ator
Entrega: Daniela Escobar
Vencedor: Marat Descartes / Super Nada

Prêmio Especial do Júri
Entrega: Daniela Escobar
Vencedor: Breno Viola, Rita Pokk e Ariel Goldenberg / Colegas

Melhor Filme Júri Popular
Entrega: Arnaldo Jabor
Vencedor: O Som ao Redor

Melhor Diretor
Entrega: Arnaldo Jabor
Vencedor: Kleber Mendonça Filho / O Som ao Redor

Melhor Filme
Entrega: Arnaldo Jabor
Vencedor: Colegas / Marcelo Galvão

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Fim de expedição – Agradecimentos

Ao nosso diretor, Lélio Fabiano, que desde o início entendeu de maneira compreensiva a proposta do nosso projeto. Nos entusiasmando e apoiando como um grande líder deve ser.

Ao Flávio Janones, coordenador dos cursos de Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, grande pai deste projeto. Que com toda sua generosidade, sempre esteve a disposição para tratar sobre quaisquer assuntos. Somos muito gratos a ele, por proporcionar momentos de tanto aprendizado. Crescemos muito com esta viagem. Sabemos que mais tarde, com o diploma, vamos sempre nos lembrar com um carinho especial daqueles que nos fizeram bem e acima de tudo, acreditaram em nós.

A Piedra, coordenadora do curso de Jornalismo Multimídia, por confiar em nós com seu “sim”.

A Rúbia pela disposição em ajudar e em providenciar com agilidade os últimos detalhes desta expedição. Obrigado por estar do nosso lado.

As nossas famílias e amigos, que mesmo de longe fizeram um monte de encomendas e estavam com o coração cheio de um orgulho que não cabia no peito. Além de, acompanhar nossas postagens dando repercussão ao projeto.

Aos nossos colegas e amigos da primeira edição do Expedições ICA, Nélio Souto, Débora Gomes, Thiago Meira, Alan Lopes, Diego Abner e Fabrício Silveira que foram o pontapé inicial desse projeto. Por toda a amizade e colaboração em nos disponibilizar todo o apoio necessário para a continuidade das expedições.

A todos vocês nosso grandioso obrigado!

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A Triste História de Kid- Punhetinha – Entrevista com os diretores

O Curta paulista “A triste história de Kid-Punhetinha” conta sobre o drama de dois adolescentes, Victor e Verônica que estudam na mesma classe. A menina, que nunca beijou ninguém, é apaixonada por Victor. Um dia, por pressão dos amigos, ele transa com ela. Dois meses depois, entre silêncios e angústias, Victor e Verônica vão a uma clínica de aborto.

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Na entrevista com os diretores do curta Dida Andrade e Andradina Azevedo, eles nos contam um pouco sobre o processo de criação e produção, veja:

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Segundo dia de festival: entrevistas que casaram com o projeto

Matheus Souza

O filme “Eu não faço a menor ideia do que tô fazendo com a minha vida” retrata a dificuldade de uma jovem de se decidir o que irá cursar na faculdade. Para a equipe do expedições ICA, além de uma história muito interessante, por representar o que quase todos os adolescentes passam nesta fase, um destaque para a trilha sonora, que conta com vozes de Marcelo Camelo, Tiê, Mallu Magalhães, dentre outros.

A exibição do filme ocorreu no primeiro dia do festival de cinema de Gramado e foi o primeiro longa-metragem, que concorre ao Kikito, a ser exibido. No dia seguinte, segundo dia de festival, o diretor do longa Matheus Souza e o ator protagonista do filme, Rodrigo Pandolfo estavam no Palácio dos Festivais. Uma entrevista com eles seria uma coisa muito interessante, já que nosso projeto procura mostrar mais intimamente os detalhes da expedição.

Ficamos esperando os dois saírem e pedimos que falassem com a gente, gentilmente nos concederam uma entrevista muito bacana. A fala do Mateus casou muito com nosso projeto, já que, ainda, estudante do terceiro período, aos 19 anos, ele gravou seu primeiro filme, “Apenas o fim”. E hoje, aos 24 anos, lança seu segundo filme. “Escrevi em um momento de que crise que olhei para o espelho e falei ‘eu não faço a menor ideia do que eu to fazendo com a minha vida’”, contou Souza sobre o roteiro do segundo filme, que tem a participação só de amigos.

Rodrigo Pandolfo

Já Rodrigo Pandolfo falou do filme e sobre a mudança na vida. “Hoje tenho uma visão e amanhã eu tenho outra. Às vezes a minha vida está focada no profissional outras no pessoal. Enfim tudo muda, tudo é muito mutável. O filme trata acima disso do lado humano”, conta o ator.

Abaixo vídeo com as entrevistas e os melhores momentos do segundo dia do Festival de Cinema de Gramado:

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Você conhece o Kikito?

Gramado está contagiado pelo festival. Muitos turistas passam pela cidade. A certeza de muitos visitantes se dá pelos diversificados sotaques percebidos ao conversar com as pessoas que passeiam por aqui.

Todo este movimento é resultado de um festival de grande proporção e que deixa Gramado em clima de festa. Um tapete vermelho estendido no chão leva os convidados, artistas e o público até o Palácio dos festivais, lugar onde ocorre o festival de Cinema de Gramado. No dia 18, último dia de evento, serão conhecidos os ganhadores do prêmio “Kikito”.

Por falar em “Kikito”. Você sabe o que é? Não? Então, o “Kikito” surgiu pela ideia da artista Elisabeth Rosenfeld, que o criou no ano 1967, como representação do Deus do bom humor. O “Kikito” foi escolhido para ser o símbolo do festival e o representa desde a primeira edição.

Na entrada do Palácio uma grande estátua de pedra do Deus do bom humor pode ser vista. A estátua do “Kikito” foi doada à Gramado pelo casal Kurt e Elisabeth Berz, em agosto de 1995.

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Diário de Bordo – Terceiro Dia


Hoje acordamos cedo pra coletiva de imprensa. Dormimos tarde, então o sono acumulou.
Felizmente, a programação começou muito bem com o debate com os diretores de Linear e A Triste História de Kid- Punhetinha. Todos sensacionais.
Passamos o dia na sala de imprensa escrevendo, pesquisando e subindo material. Amanhã esperamos aproveitar mais a cidade. Mentira, aproveitei sim. Hoje almoçamos em um restaurante típico. A comida é sensacional, casando perfeitamente com o atendimento. Fui chamado de “meu amor” pela garçonete. Em BH, isso seria uma cantada. Aqui não.

por Anderson Cleber

O segundo dia nos preparou muita coisa bacana. À noite passei ao lado da atriz Maria Flor e do diretor Fernando Meireles e não os vi. Que pena! Mas, algo supriu minha displicência. O ator protagonista do filme “Eu não faço a menor ideia do que to fazendo com a minha vida”, Rodrigo Pandolfo surgiu na minha frente. Como ele é lindo. Se eu tietei? Claro que eu tietei, pedi para tirar uma foto. Natália e eu ficamos lindas ao lado dele. Que pessoa simpática ele é.
Mais tarde dentro da sala em que os filmes são exibidos, mais uma vez Rodrigo surge na minha frente, literalmente. Ele senta no banco a minha frente. E para melhorar, depois que o filme acabou, fui até ele e o diretor do filme Mateus Souza e pedi uma entrevista, que a Natália fez com brilhantismo.
No terceiro dia, outra entrevista muito bacana. Depois de um debate sobre os curtas e longas da noite anterior, a equipe entrevistou os diretores do curta “Kid-Punhetina”, nome engraçado, né? Então, o curta é bem legal e os diretores Andradina Azevedo e Dida Andrade também são. Uma entrevista bem descontraída e divertida, foi uma manhã/começo de tarde muito legal.

por Bárbara Andrade

Titulo Original: A Coletiva de Super Nada
Gênero: Emocionante!!!
Duração: 60min que vou lembrar por no minimo 60 semanas
Ano: 12/08/2012
País: Brasil / RS- Gramado
Diretor: A Imprensa
Elenco: A equipe do longa Super Nada, toda a equipe de imprensa presente, eu e a Panasonic.

Sinopse:

É impossivel não destacar a primeira coletiva de imprensa que participamos! E confesso que me emocionei com os esclarecimentos da equipe sobre o longa, minha parte favorita foi escutar que o principio de toda produção e carreira cinematografica é “os nãos”, segundo o diretor antes de voce se tornar um reconhecido produtor, ator, roteirista ou qualquer outra função, primeiro seu trabalhado é recusado, até que se encaixe com o que não só uma produção especifica precisa, mas tambem o mercado. Um dia rico entre conversas com cineastas nos locais reservados a imprensa, quase o final do dia e muita bagagem profissional na cabeça!

por Duda Gonzalez

Depois de ver o curta “A triste história de Kid-Punhetinha” e fotografar o segundo dia do Festival de Cinema de Gramado fui para o hotel descansar. Afinal, havia muito o que fazer no dia seguinte. O 3º dia em Gramado já começa com o corre-corre, mais que o habitual. Na Sociedade Recreio Gramadense foi realizado uma coletiva com os diretores e equipes dos curtas e longa-metragem exibidos na noite anterior.
Primeiramente, o diretor do longa “Super Nada” fala do processo de construção do filme, bem como os contratempos da produção estrelada por Jair Rodrigues. Em seguida, os diretores dos curtas metragem “Linear” e “A triste história de Kid-Punhetinha” apresentaram a temática e conceito do trabalho feito. Público e imprensa puderam participar do debate. Tudo transcorreu bem. A bate-papo serviu para aprofundar as ideias dos filmes.

por Felipe Bueno

“Precisamos de uma boa entrevista, algo que tenha a cara do projeto!”
Foi com essa frase que saí, tarde, da sala de imprensa rumo a um personagem que pudesse acrescentar com boas informações nossa estadia por Gramado.
Distraída e percorrendo o tapete vermelho, estava com o computador na mão preocupada em gerenciar nosso conteúdo. Quando levemente levantei o olhar e por pouco não trombo com Maria Flor e Fernando Meirelles. Cena de filme? Talvez! Tudo em Gramado tem um clima meio cinematográfico. Decidi não correr atrás deles, em algum momento, algo me contava que ainda ia achar a entrevista que tinha “a cara de nosso projeto”!
Atrasada para a exibição do curta “A triste história de Kid Punhetinha”, eu e Bárbara Andrade que tínhamos em nossa credencial de imprensa o título de repórter, fomos barradas. Ao tentar resolver o ameno contratempo, fomos tratadas de forma muito gentil por uma moça da assessoria de sotaque carregado:
– Por favor, libere as duas gurias para a exibição no cinema.
– Mas como vou identificá-las?
– É só tu procurar uma guria bonitona de vestido vermelho neáh, e outra bonitona de olho verde!
(Como não se encantar com isso?).
Devidamente liberadas para a exibição, ao entrar na sala de cinema completamente escura, percebi que sentei atrás de Matheus Souza, diretor do longa “Eu não faço a menor ideia do que tô fazendo com a minha vida”. Achei, finalmente achei minha entrevista da noite. Fiquei alguns bons minutos esperando Matheus e Rodrigo, protagonista do longa, sair da sala de cinema. Quando nos aproximamos e nos identificamos como universitários, parecíamos velhos amigos conversando sobre cinema. Matheus e Rodrigo nos concedeu uma entrevista gostosa, com direito a falar que estava muito feliz por estar em Gramado, pois aqui tinha “chocolates e belas mulheres”. Coube muito bem em nossa proposta inicial, pois ele realizou seu primeiro curta com apenas 19 anos, quando ainda fazia parte da PUC – RIO.
Pela manhã, fomos convocados para um debate sobre os curtas da noite anterior, aproveitamos para criar coragem para bater um papo com Dida Andrade e Andradina Azevedo, diretores de “A triste história de Kid – Punhetinha”. Mais uma vez nos surpreendemos de forma positiva, dois diretores jovens, abertos a trocar ideias e opiniões e que nos deixou muito à vontade todo o tempo. É Gramado e o cinema brasileiro se reinventando e mostrando uma nova cara! (Que bom!)

por Natália Alvarenga

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A alma encantadora das ruas de Gramado

Por Felipe Bueno

Cores vivas para compor as imagens de grandes cenas. Afinal, são 40 anos do Festival de Cinema de Gramado. Tons são meticulosamente selecionados para composição da tela, as pinceladas deslizam delicadamente no fundo branco e, assim, nasce uma pintura com grande valor afetivo. Emoções experimentadas apenas em Gramado. Experiências encontradas apenas em um dos maiores festivais de cinema do América Latina.

Fim de tarde em Gramado

A tarde na charmosa cidade tornar o domingo mais leve. É dia dos pais. As pessoas flanam pelas ruas. Há sempre um gesto delicado, um sorriso gentil, um olhar receptivo. A arte brota dos canteiros de hortência e derrama pela janela das casas e varandas. O sol tinge o céu de tons de vermelho e amarelo, não deixando por menos a vivacidade das pessoas.

Não é exaltação barata ou puro exagero. Em Gramado, em cada canto se transpira arte. Um bar toca Tom Jobim, um outro toca consagrados Jazz. Um artista plástico faz a sua obra num quarteirão e um cartunista desenha uma bela família na praça. Ah! E fotos, muitas fotos. Câmeras e olhares de todos os tipos. Ninguém parece ser anônimo nessa cidade, nem mesmo os turistas. Deve ser do clima. Com quem conversar? Dá vontade de entrevista a todos, de conhecer a história de cada um. Mas, sei que aletoriamente faria uma excelente escolha.

Clari ao lado de sua obra que homenageia os 40 anos do Festival de Cinema de Gramdo. Foto: Felipe Bueno

No tapete vermelho, Clari Accorsi Sartori ao lado das amigas Flora Cardoso e Aris Azevedo pintam telas em homenagem a 40ª edição do Festival de Cinema de Gramado. O pai de Clari foi quem introduziu o artesanato da cidade. “Comecei a desenhar de menina. Meu pai tinha uma fábrica de móveis vimi e eu acompanhava o trabalho dele. Com o tempo fui desenvolvendo as técnicas. Morei em Novo Hamburgo e fiz curso de pintura europeia na França”.

Entre uma mistura de cor e outra, Clari conta do seu trabalho como artista plástica e sobre os 40 anos do festival. Em sua tela se vê o Palácio dos Festivais, o prêmio Kikito e um rolo de filme. “Tenho clientes em Minas Gerais”, rebate ela a minha resposta à sua própria indagação, “de onde você é”? O registro fotográfico do processo de construção da obra encerra o diálogo entre mim e Clari. Ela finaliza com um singelo Tchau!

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A atriz Eva Wilma recebe o prêmio Cidade de Gramado

“É difícil, é muita emoção”, foi com esta frase que Eva Wilma abriu seu discurso na noite de estreia do festival de cinema de Gramado. A atriz recebeu o troféu Cidade de Gramado pelas mãos da secretária de turismo da cidade, Rosa Helena Volki.

Para chamar a homenageada ao palco os apresentadores contaram um pouco da história de Eva Wilma no festival e exibiram um pequeno vídeo com depoimentos da atriz e de admiradores do seu trabalho. “O diretor é o maestro, o autor a partitura e o ator todos os instrumentos”, destacou a atriz em seu depoimento no vídeo.

A atriz começou carreira artística como bailarina clássica e reúne, hoje, mais de 50 produções entre novelas, minisséries e especiais. Além, de 30 espetáculos no teatro e 20 longas-metragens. Durante seu discurso, Eva se referiu à Gramado como “montanha mágica gaúcha” e “pedacinho do paraíso” e destacou a vontade de voltar aos cinemas, reforçando a importância do festival. “Representa esse esforço de todos os cineastas brasileiros e agora internacionais da língua latina”, declarou.

O troféu Cidade de Gramado é oferecido a pessoas que sempre tiveram ligação com a história da cidade e que contribuíram para o crescimento e divulgação de Gramado. Eva Wilma participou da primeira edição do festival, no ano de 1972 e, hoje, na comemoração de 40 anos é homenageada.

E foi com uma frase de Leonel Brizola que Eva Wilma encerrou sua fala. “A industria nacional do cinema será o elo que unirá todos os brasileiros”, concluiu.

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Cobertura do 40º Festival de Cinema de Gramado – Segundo Dia

Neste segundo dia de festival, foi dado o início das mostras competitivas, são elas: Melhor Longa Nacional, Melhor Longa Estrangeiro, Melhor Curta Nacional e Mostra Gaúcha.

Ainda, entrevistamos o diretor do filme “Eu não faço a menor ideia do que tô fazendo com a minha vida”, Matheus Souza e o ator protagonista do longa, Rodrigo Pandolfo.
Veja como essas entrevistas “casaram” com a ideia do nosso projeto nesse post.

Acompanhe também o diário de bordo desse segundo dia.

 

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